domingo, 9 de maio de 2010

...



Quero fazer
Como a lua faz
Tão delicada
Que transmite paz

E tão forte como
O vento pode ser
E na presença da cruz
Que Ele cresça onde eu for luz

Certa vez eu sonhei com uma música que dizia estas palavras. Pena que não me lembro da melodia...

O Belo e o Bom


Uma das coisas que realmente acredito, e que é uma verdade!

Quem é belo
é belo aos olhos — e basta.
Mas quem é bom
é subitamente belo

Poesia lírica da Grécia, por Safo de Lesbos, foi ela, talvez, a primeira poetisa no mundo ocidental. A obra ao lado refere-se a reprodução da imagem de Safo. Cópia romana de um original grego datado do século V a.C.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tempo




Definido mas indefinível
Julgado mas adorado
Volúvel mas implacável
Amado mas odiado

Vivemos pelo seu talento
Nos guia pela breve aurora
Quanto mais dele se tem
Bate a porta e vai embora

Não me guio pelo seu lamúrdio
Até porque me ressoa
No fundo do beco baldio
O tic-tac ecoa

Com ele a primavera
Sonho na noite de verão
Cai a folha do outono
A neve na palma da mão

Julgo que a alma o clama
Julgo por ser fraco, humano
Peça chave do mundo
Com Deus por baixo dos panos


By Marcos :p SVP

Eu e o Marcos estávamos conversando pelo msn, e nesta conversa vimos que tínhamos esta veia poética em comum... muito bacana né?!
Então, eu disse um tema, neste caso o tempo, e ele criou este lindo poema!
O menino tem talento! *-*
Que Deus abençoe este dom, Marcos... =)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aparência

O que brota do coração
De cada um
Há um sentido
O simples que nasce em mim,
Reflete como o sol
Ao olhar de quem o vê.
É como o céu
Com nuvens que esconde o brilho,
O encanto da beleza.
É como o céu
No infinito azul encantado
Com pássaros, ou então,
Estrelado,
Encantando o olhar
De quem o vê


Este poema nasceu a partir de uma reflexão sobre as aparências das pessoas, de como o ser humano tem o costume de julgá-las de forma irracional, esquecendo que dentro de cada um existe uma essência, um coração, um verdadeiro caráter. (:

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Borboleta Azul


A fria manhã do Outono
Tão linda, repleta de emoção
Até a alma estremece
Conforta o coração

E naquele dia ela surgiu
Tão clara e tão brilhante
A borboleta azul que um dia sorriu
Tão linda, deslumbrante

Cegou os meus olhos
Brincou em meu coração
Coloriu minha alma
Em movimentos sinuosos
Pousou no chão
Com ela ninguém se acalma
É melhor ir embora
Ou então seguirei sem direção

Não sei ao certo
Pra onde ela seguia
Chegava mais perto
E encantada me perdia

Ela gosta é dos jardins
Com flores de oração
Em essência de fé
Que envolve o coração