quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As Águas

No auge da minha confusão
Basta uma caneta e um papel na mão
As palavras rolam como pedras
Em um rio com pressa
Tentando buscar um sentido
Tão claro que às vezes
Ofusca o enxergar

No alto da inocência
Resta um querer humano
A fuga dos princípios
Da vontade divina
Atenta o coração
Quando fraco
Não resiste ao fácil fingido
Fugindo da verdadeira felicidade

No desfecho deste rio
Existe um cair de águas
De cara com o que é de verdade
Desaguando em duas correntezas
O caminho das águas
Límpido de perdão e esperança
A outra das águas apressadas
Que carrega na pressa da confusão
Sem dizer para onde vai

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