quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Poesia Vivida


Há quem diga que
As palavras não têm vida
Ou que elas não se revelam por si só
Em alguns, medo provocam
Letrinhas que até da dó

Assim, tentando revelar,
Tentando me fazer entender
O meu encanto por letras
Em conjunto, separadas,
Enriquecidas, encabuladas...

Entretanto...
Entre trancos e barrancos
Aqui cheguei
Foram sete escolas nas quais passei
Até engraçado soa
Dá vontade de rir (como eu ri!)

Porém...
Com sede de mudança
Sede de ensinar...
Sedenta pela diferença
Insaciável por acreditar
Sim, eu acredito...

Então...
Assim como uma flor
Se embeleza com a luz
Da mais distante estrela
Na pureza do encanto sonhado
Eu, me revelo assim!

Assim como um cometa
Decidido do seu destino
Também, assim!
Mas sem meu violão nas costas
Não sei pra onde ir...

É...
Uma poesia vivida
Jubilada em família, amigos, amores,
Sons, cores e até sabores
E vêm e vão as rimas tristes, amargadas...
- Ó, Pai! Por tudo, muito obrigada.

Este poema nasceu em uma atividade de descrição da faculdade. Tinhamos que dizer de nós mesmos em algum escrito.

Um comentário:

  1. Simplesmente a tua descrição. Muito a ver contigo, muito bonito, encantador. Parabéns, querida amiga Carla!

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